Acredite quem quiser, gastei uns minutos do meu dia criando um poema (ou tá mais pra versinho?). Isso é tão "não eu" que até fiquei assustado. Mas, como bom humano que sou, consegui distorcer seu uso final e contornei esse conflito de identidade. Eu ia dizer sobre o que o poema é (seria inclusive o título do post), mas agora ele vai servir de um experimento, digam que significado vêem nele e tentem adivinhar sobre o que ele fala. É algo muito comum, tão comum que acho que ninguém vai se dar conta. Tem algumas palavras mais "regionais" no meio, qualquer coisa que não acharem num dicionário é só perguntar.
Fiel, destemido,
aonde foi você, meu amigo?
Antes, a alegria da festa,
agora está aí... caído.
Por que transpiras
se estás manso?
Vem cá,
te arranjo um descanso.
Transbordando estavas, e já esvanecido?
Tão pálido, esquálido,
que ao te olhar, vejo ao comprido.
Translúcido, como o vidro...
Se em ti, tudo fica: marca, nome e apelido,
é triste, confesso, dá até arrepio,
te olhar de soslaio
e te ver tão vazio.
Espero que logo,
no mais tardar,
apareça quem possa
te completar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário