sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Você tem 2 meses de vida

Sabe aquelas histórias em que alguém descobre que vai morrer em pouco tempo e então decide mudar sua vida e fazer tudo o que sempre quis? Pois bem, eu sempre achei essas pessoas um tanto estranhas. Pessoas más acabavam virando boazinhas, seus maus hábitos se ajeitando, decidiam viver aventuras, cumprir promessas, realizar sonhos... Nisso eu pensava, se elas sabem que não estão vivendo a vida como gostariam, por que viviam daquele jeito? Precisavam mesmo de uma sentença de morte pra mudar?

Depois de ver muitas histórias assim, decidi que isso era idiota. Se eu um dia descobrisse que tinha uma doença terminal, ia continuar a viver minha vida exatamente como era. Hoje entendo que realmente não é possível isso, você faz certas coisas que não quer ou que são perda de tempo porque o futuro existe. Não levar isso em consideração seria leviano e irresponsável. Mas bem... o ideal seria sempre ficar o mais próximo possível de uma vida que você não se arrependa de ter vivido. O grande dilema.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Mudança de Rumo

Comecei esse blog pensando em fazer algo mais gutural(?) do que simplesmente falar dos meus hobbies, o que acontece no meu dia, e o que eu julgo importante. Queria pegar aquelas bobagens e filosofadas que surgem na cabeça em momentos estranhos do dia e colocar aqui de um jeito dinâmico e possivelmente engraçado. Mas, mudei de ideia. Nessas férias vi que meus hobbies tomam mais tempo meu do que qualquer outra coisa, e por isso tenho muita coisa que poderia comentar sobre eles. É o que estou me sentindo mais motivado pra escrever no momento, então pronto, que entrem os palhaços.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Não dá pra entender...

Alguém por favor me explique no que certas pessoas se baseiam pra escolher sabores de pizza como o de milho, tomate seco e rúcula, vegetariana, muzzarela? Simplesmente não faz sentido.

1. Não adianta pedir uma pizza querendo que ela seja diet, saudável ou regule seu trato. Ela vai ser gordurosa e pesada, então peça uma pizza que te dê prazer de comer, independente de fazer bem ou não. Se estiver de dieta ou não puder comer esse tipo de coisa, então engula o choro e NÃO COMA UMA PIZZA!

2. Não adianta dizer que gosta desse tipo de sabor, porque com certeza existem outros (e que vocês mesmo acham) muito mais saborosos. Essas coisas mais sem graça do mundo não chegam nem perto de uma pizza de camarão, frango com bacon, strogonoff, calabresa com molho de pimenta, etc. Se querem comer essas pizzas sem gosto, comprem massa de pizza no mercado e coloquem queijo/milho/legumes por cima. Muito mais econômico.

3. Pense em quem come com você. Se estiver num rodízio e ainda assim quiser ignorar o que eu disse acima, tudo bem, é só a si mesmo que você está enganando. Mas se está pedindo uma pizza com alguém, não estrague um dos outros sabores para seu companheiro, ele com certeza espera ter algum nível de satisfação ao provar dos sabores da pizza.

Espero que este post ajude algumas mentes confusas.

terça-feira, 20 de julho de 2010

A verdadeira maionese

Não, nada a ver com tangos e tragédias... hoje vamos falar sobre duas teorias que comentam sobre o "ser" humano, uma delas a do "eu verdadeiro".
A idéia de que quem você mostra ser no seu dia-a-dia não é quem você realmente é é algo que todos entendem à medida que vão crescendo. As convenções sociais te obrigam a se portar de tal ou qual maneira, independente da sua vontade, ou você não será bem visto ou ainda aceito. Provavelmente foi algum poeta que romantizou a idéia de um Eu verdadeiro, uma persona escondida por baixo de toda essa simulação coletiva, e que remete à quem você é de verdade, lá nas entranhas mesmo. Eu tendi pra essa idéia a maior parte da minha vida, inclusive passei grande parte esperando que alguém conseguisse ver essa persona e me dissesse como ela (e consequentemente eu) era. =/

O problema dessa teoria é sua indefinição, pois até um assassino poderia ter um eu verdadeiro muito lindo e bonzinho (e quem dirá que não?). Eu poderia roubar de pessoas toda a minha vida e ter na minha consciência que eu na verdade não sou assim, afinal, meu eu verdadeiro não é um ladrão. Mas bem, desde que dividiram o consciente e o inconsciente na mente ser humano, sabemos que a personalidade de alguém não é tão simples (ou conveniente) assim. Já dizia a sinopse de MPD.

É aí que entra o que eu chamo de "a teoria da cebola". Segundo ela, as pessoas seriam como cebolas, compostas de várias camadas, o detalhe é que algumas são mais internas do que as outras. Uma camada você mostra só para sua família, outra para seus amigos, outra para seus colegas, mas o que importa é que, no fim do dia, você é a soma de todas elas. Seria impossível negar uma delas por mais superficial que fosse, pois ela é a sua interpretação de superficialidade, faz parte de você.
Como não gosto muito de cebola, enquanto isso eu continuo a procurar...

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Comum

Conheço uma pessoa. Conversamos, nos damos bem, trocamos contato, fazemos coisas juntos. Dividimos momentos difíceis e alegres, alguns longos, outros mais breves. Trocamos e ficamos, confidências e amigos, por muito e muito tempo. De repente, estamos cada um em seu lado, embora ainda ali, ao alcance. Tempo passa, cada vez mais, a distância, me pergunto se é só impressão, mas, a minha mão, não parece mais alcançar. Nos encontramos de novo, conversamos, quanto tempo faz, o que temos feito, por que não temos mais nos encontrado tão fácil? Pressa? Adeus. Uma sensação, de que algo está diferente... Mas eu ou o outro? Sei que vamos nos ver de novo, mas sinto receio onde havia antecipação. Me comporto como antes? Adiantaria? E como eu era exatamente? Convido pra alguma coisa, mas não há tempo. Bilhetes, que são respondidos com dias de diferença... quando respondidos.

Saindo, avisto com outras pessoas... estranhas. Bom saber que está bem, mas não lembrava de ser assim. Faz o que, eu, não julgava capaz. Não mais conheço? Ou nunca realmente conheci? Não sinto mais a confiança de qualquer intimidade. Na bem da verdade, as últimas conversas foram bem... ...de ambas as partes. Bom, deixa pra lá, talvez não fosse tão especial assim. Algo comum, enfim...

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 Texto um tanto comtemplativo, mas atire a primeira bala de goma quem não reconhece de onde isso veio. Não, sério, atirem mesmo.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Ah, rabiscos de banheiro...

"Tem uma surpresa pra você 3 azulejos pra baixo ->"


....e eu olhei.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Vai uma charada?

Acredite quem quiser, gastei uns minutos do meu dia criando um poema (ou tá mais pra versinho?). Isso é tão "não eu" que até fiquei assustado. Mas, como bom humano que sou, consegui distorcer seu uso final e contornei esse conflito de identidade. Eu ia dizer sobre o que o poema é (seria inclusive o título do post), mas agora ele vai servir de um experimento, digam que significado vêem nele e tentem adivinhar sobre o que ele fala. É algo muito comum, tão comum que acho que ninguém vai se dar conta. Tem algumas palavras mais "regionais" no meio, qualquer coisa que não acharem num dicionário é só perguntar.

Fiel, destemido,
aonde foi você, meu amigo?
Antes, a alegria da festa,
agora está aí... caído.

Por que transpiras
se estás manso?
Vem cá,
te arranjo um descanso.

Transbordando estavas, e já esvanecido?
Tão pálido, esquálido,
que ao te olhar, vejo ao comprido.
Translúcido, como o vidro...

Se em ti, tudo fica: marca, nome e apelido,
é triste, confesso, dá até arrepio,
te olhar de soslaio
e te ver tão vazio.

Espero que logo,
no mais tardar,
apareça quem possa
te completar.