sexta-feira, 16 de julho de 2010

Comum

Conheço uma pessoa. Conversamos, nos damos bem, trocamos contato, fazemos coisas juntos. Dividimos momentos difíceis e alegres, alguns longos, outros mais breves. Trocamos e ficamos, confidências e amigos, por muito e muito tempo. De repente, estamos cada um em seu lado, embora ainda ali, ao alcance. Tempo passa, cada vez mais, a distância, me pergunto se é só impressão, mas, a minha mão, não parece mais alcançar. Nos encontramos de novo, conversamos, quanto tempo faz, o que temos feito, por que não temos mais nos encontrado tão fácil? Pressa? Adeus. Uma sensação, de que algo está diferente... Mas eu ou o outro? Sei que vamos nos ver de novo, mas sinto receio onde havia antecipação. Me comporto como antes? Adiantaria? E como eu era exatamente? Convido pra alguma coisa, mas não há tempo. Bilhetes, que são respondidos com dias de diferença... quando respondidos.

Saindo, avisto com outras pessoas... estranhas. Bom saber que está bem, mas não lembrava de ser assim. Faz o que, eu, não julgava capaz. Não mais conheço? Ou nunca realmente conheci? Não sinto mais a confiança de qualquer intimidade. Na bem da verdade, as últimas conversas foram bem... ...de ambas as partes. Bom, deixa pra lá, talvez não fosse tão especial assim. Algo comum, enfim...

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 Texto um tanto comtemplativo, mas atire a primeira bala de goma quem não reconhece de onde isso veio. Não, sério, atirem mesmo.

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